Red Ballon por Klee, 1922
Linha Transversa por KandinskyMinha mãe me disse uma frase certa vez, mas não coloquei todas as minhas crenças nela, pois achei que isso nunca aconteceria comigo, entretanto aconteceu.
Quando um ser humano possui algo que seja considerado "de nível superior", ele imediatamente pensa que todos ao seu redor são apenas meros e fracos seres humanos de classe inferior e que não merecem nem mesmo a amizade do indivíduo. Isso não é uma atitude nobre, muito menos humilde. Aliás, a pessoa não merece nem ser tratada como amigo, pois o valor dessas duas pequenas, mas significantes, palavras são calorosamente importantes para a convivência dos seres humanos. A partir do momento em que um ser começa a menosprezar o outro, o equilíbrio entre eles é desvalorizando, podendo até mesmo romper com o vínculo existente entre ambos.
Enfim... para você, querido leitor, que não sabe o verdadeiro significado das duas palavras citadas acima, por favor, continue lendo. Quem sabe assim você saia desta página com um mínimo de conhecimento possível para, desta forma, nunca tratar uma pessoa considerável no seu circulo de amizades.
Humildade: “Característica de pessoas francas, que aceitam a verdade e que têm senso de realidade apurado. Reconhecem seus erros e acertos com a mesma naturalidade. Não subestimam, nem supervalorizam fatos, pessoas, coisas ou a si mesmos!” – (http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=humildade)
Amizade: “Sentimento de simpatia recíproca entre duas ou várias pessoas independente de um vínculo sexual ou de parentesco.
Uma espécie de semelhança entre pessoas, um ser que seguirei até o exílio, que defenderei com todas as minhas forças, é uma disposição permanente que decorre de uma escolha livre e recíproca.” - (http://www.dicionarioinformal.com.br/buscar.php?palavra=amizade)
Agora que você está ciente de suas atitudes e responsabilidades, por favor, pregue-as de maneira adequada, de preferência que não acabe em briga.
Obrigada!
Um novo dia está nascendo e junto dele, surgindo uma nova vida... pois é, estou recomeçando. Nada será como era antes. Será que estou preparada para isso? Eu tenho de estar, afinal... dependem de mim, mesmo eles não sabendo disso.
Dia dez de março de dois mil e dez, pouco antes das oito horas da manhã, ouço o telefone de casa tocando. Corro pra atender, mas minha mãe chega antes. Despreocupada, volto a deitar na minha cama. Ao perceber que o telefonema era pra mim, fiquei um pouco mais atenta, pois afinal, quem iria me ligar àquela hora da manhã? Minha mãe conversou com a pessoa ao telefone por um tempo, e quando ela desligou veio me avisar que meu pai havia sofrido um acidente, de moto. Desesperada, coloquei uma roupa, me arrumei rapidamente e pedi pra ela me levar até o hospital que ele estava. No caminho ela estava me contando que ele estava voltando do trabalho e um outro motoqueiro, bêbado, estava na contra mão e o meu pai não conseguiu tirar a moto a tempo. Nesse momento passaram milhares de pensamentos pela minha cabeça: que meu pai poderia estar todo enfaixado não conseguindo nem falar; que ele estava internado em caso grave, enfim, muitas coisas.
