sábado, 15 de maio de 2010

Pedro Hertes

Dia dez de março de dois mil e dez, pouco antes das oito horas da manhã, ouço o telefone de casa tocando. Corro pra atender, mas minha mãe chega antes. Despreocupada, volto a deitar na minha cama. Ao perceber que o telefonema era pra mim, fiquei um pouco mais atenta, pois afinal, quem iria me ligar àquela hora da manhã? Minha mãe conversou com a pessoa ao telefone por um tempo, e quando ela desligou veio me avisar que meu pai havia sofrido um acidente, de moto. Desesperada, coloquei uma roupa, me arrumei rapidamente e pedi pra ela me levar até o hospital que ele estava. No caminho ela estava me contando que ele estava voltando do trabalho e um outro motoqueiro, bêbado, estava na contra mão e o meu pai não conseguiu tirar a moto a tempo. Nesse momento passaram milhares de pensamentos pela minha cabeça: que meu pai poderia estar todo enfaixado não conseguindo nem falar; que ele estava internado em caso grave, enfim, muitas coisas.
Chegando no hospital, vejo ele sentado dentro do carro. Naquele momento eu senti um grande alivio, pois, mesmo meu pai não estando muito presente na minha vida, ele ainda é meu pai e eu o amo muito. Seus ferimentos não foram muito graves, apesar de ele ainda estar sentindo muitas dores. Ele quebrou 3 dedos da mão, sendo que um era pra ter feito cirurgia de emergencia, mas como o sistema de saude publica é realmente uma palhaçada, ele ainda está com o dedo quebrado. Teve contusão no tornozelo, tendo que usar uma tala por uns quatorze dias. Graças a Deus nada de mais grave aconteceu. Em muitos acidentes de motos, os motoristas chegam a fraturar o crânio, ou coisa pior. Ainda bem que meu pai deu sorte. Alguém la encima realmente gosta muito dele, pois mês passado ele havia batido o carro, mas não se machucou.
Bom, este poste eu ofereço pra você pai, desculpe se eu não estou muito presente na sua vida, infelizmente não sei o que acontece para eu não vir te ver mais vezes. E quero que saiba que eu te amo muito e que Deus te abençoe ainda mais. EU TE AMO!

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